Escrever

Escrever é uma das atividades que me dá muita satisfação. Neste espaço e em minha coluna semanal às terças-feiras no jornal Correio de Gravataí, então, é muito prazeroso. Poder se comunicar expressando idéias, pensamentos, opiniões, livremente, é maravilhoso. Tenho uma admiração muito grande por quem tem a capacidade de escrever um livro, uma novela, um roteiro para um filme ou uma peça de teatro. Escrever, todos os dias, para um jornal, é uma tarefa árdua e heróica, principalmente nos dias de hoje, pela necessidade e velocidade da informação. A comunicação e seus múltiplos aspectos. Um deles, li por estes dias, num texto do Scliar em que ele comentava que “o difícil não é a gente escrever; difícil, mesmo, é encontrar alguém que leia o que a gente escreve. Pior do que não ter a quem contar o que a gente sente é contar o que a gente sente a quem não sente o que a gente conta. E prosseguiu falando que todos temos mensagens a transmitir e não sabemos se alguém vai recebê-las. Dúvidas e ansiedades que ninguém está imune. Nenhum autor escreve para a gaveta: todo mundo quer ser lido.” Esta é uma questão que ninguém discute: a comunicabilidade entre as pessoas é cada vez mais importante e indispensável. Trocar mensagens, seja por carta, e-mail, torpedos pelo celular ou até mesmo sinais de fumaça, é fundamental para que possamos nos sentir vivos e integrados neste mundo alucinado em que vivemos.