terça-feira, 31 de março de 2009

Justiça

Comentei com alguns amigos em um evento na noite da última quinta-feira que a dona da Butique Daslu, que tinha sido presa naquele dia, após ter sido julgada culpada pela justiça, não ficaria muito tempo na cadeia. Alguns discordaram já que ela tinha sido condenada a 94 anos de prisão, pena bastante severa. Pois, ela já está livre. Eliana Tranchesi passou apenas uma noite em uma cela individual da penitenciária feminina do Carandiru, em São Paulo. A prisão foi revogada através de um habeas-corpus extensivo aos outros seis empresários condenados por fraudes e sonegação fiscal no mesmo processo. Pois é...

Violência

A violência virou rotina nas escolas aqui do estado. Vários casos envolvendo alunos e professores voltaram a chocar as comunidades nos últimos dias. Há tempos a violência vem aumentando nas salas de aula, não só física, como também moral e psicológica. O crescente desrespeito à autoridade dos professores só poderia chegar aonde chegou. Na prática, pouco é feito e de forma omissa acabam jogando a sujeira para baixo do tapete ou encontrando soluções insatisfatórias. Há muito, os professores vem acumulando a tarefa de ensinar e de educar, esta última, responsabilidade que deveria ser também dos pais. Está mais do que na hora de abandonar a hipocrisia e implementar ações que devolvam a autoridade aos professores dando-lhes instrumentos eficazes para que possam aplicar com rigor a tão necessária disciplina aos faltosos. Com certeza, formarão melhores adultos!

terça-feira, 10 de março de 2009

Caronas

Nestes dias, em que o período de férias está terminando, chama a atenção o número de pessoas que ainda ficam à beira da estrada, pedindo carona. Além do tradicional gesto com o polegar, alguns exercitam a sua criatividade mostrando cartazes indicando o destino que querem chegar. Não se pode deixar de pensar o quanto é arriscado, nos tempos atuais, dar e conseguir carona. Tanto é perigoso para quem oferece carona, pois não sabe quem é o desconhecido que está entrando no seu carro, correndo o risco de ser assaltado ou coisa pior, quanto para quem pega carona, pois pode ficar a mercê de um motorista imprudente que venha a provocar um acidente ou alguns outros dissabores durante a viagem. É muita coragem, pois o pacto de confiança é definido em poucos segundos, quando o carro para e o motorista e o caroneiro tem tempo apenas para trocar um rápido olhar e umas poucas palavras. Ambos se lançam a uma aventura na qual nenhum dos dois sabe como termina.