Este artigo que escrevi foi publicado no jornal Zero Hora no dia 11/12/14:
As eleições no Brasil terminaram em outubro último.
Agora mais do que nunca precisamos ter orgulho do nosso país. O Brasil dos
brasileiros, sem os aproveitadores nacionais e estrangeiros. O Brasil das boas
intenções, das ações positivas. O Brasil da igualdade e justiça social, da
educação com qualidade, da assistência à saúde, da geração de empregos, da
dignidade dos salários. Um Brasil de oportunidades para todos, que não se
esconde em promessas e inverdades, na ilusão de que seremos sempre um país do
futuro. Futuro tantas vezes adiado por ilusões, metáforas e explicações. Adiado
pela incompetência, pela má administração dos recursos, pelas falcatruas.
Adiado pela sonegação, pela evasão de divisas, pela lavagem de dinheiro. Adiado
pela impunidade. Apesar de tudo isto, devemos acreditar que o país tem jeito.
Apenas é preciso ficar de olhos abertos e reagir com indignação às manobras dos
oportunistas. Queremos todos um
país melhor. Com os sentimentos legítimos de orgulho, de respeito às
instituições e de firme retomada aos nossos valores. Um Brasil em que as nossas
crianças possam agitar as bandeirolas coloridas da esperança, com um sorriso no
rosto e com a certeza de que poderão viver não só num país do futuro, mas
também em uma grande nação do presente. Mas, infelizmente, ao que parece, é que
aquela bolinha de plástico vermelho, ainda vai permanecer um bom tempo na ponta
do nariz decorando a nossa cara. Portanto, é cada vez mais difícil se
acostumar, ao fazer a barba ou ao se maquiar, com aquela cara de palhaço
refletida no espelho. Será que estamos incorporando em definitivo a figura do
palhaço em nossas vidas de cidadãos comuns? E não poderia ser diferente, pois,
não passa um dia sem que apresentem novidades para zombar conosco. Não tem
jeito, virou deboche mesmo! Será que esqueceram, por completo, o que é decência
e só pensam em tirar vantagem pessoal do cargo para o qual foram eleitos com a
confiança do povo. E tudo na maior impunidade! Até quando?
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